domingo, 29 de agosto de 2010

Em obras


Desculpem o transtorno.

Retrato Verbal ficará fechado por um tempo.
Estamos de mudança para novo endereço.

Até lá!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Contra el hombre, el hombre mismo

El 11 de septiembre ya es un “hecho” en la lista de las tragedias del mundo contemporáneo. No hay quien escuche esa fecha y no se acuerde de los atentados a las Torres Gemelas, en Nova York. Estamos frente a los problemas del capitalismo, de una sociedad antidemocrática y violenta que responde a nuestro estilo de vida. Así adentramos en un universo llamado “Atopia”, a través de una imagen borrosa de Thomas Ruff (jpeg ny01), en la cual nos acordamos del acto de terrorismo que marcó el comienzo del siglo XXI.

Atopia se refiere claramente a un reflejo de la humanidad paralizada y enferma con su decadencia. Los 169 trabajos expostos en el CCCB resgatan las ideas estéticas y algunas emociones por la experiencia de la violencia urbana. Describe la tensión entre el artista/individuo y la ciudad, de sujetos que buscan salidas alternativas en la vida contemporánea.

Eso que todavía llamamos de ciudad se convirtió en una consecuencia del capitalismo. Ahora es un espacio abstracto y abandonado en si mismo, que no es concreto pero que tampouco podemos considerar utópico. Vemos la expresión del malestar del individuo en relación a ese lugar, que no representa de ninguna manera el paraíso. Los artistas invitan a sí mismos a la ciudad para mostrar los diversos enlaces entre el hombre y el urbano. La tensión entre una ubicación que se hace individual y un ser que se masifica; la tensión del cambio permanente.

Sentimos bien la opresión del sistema, que nos impone la masa al mismo tiempo que nos prende en el vacío de la soledad. La ciudad sin su gente está expresa en las fotos de Carey Young (Body Techniques). Allí, el hombre es la única forma de vida, el espacio lo marginaliza. Él creador mismo de su obra (las metrópolis) está sólo al mismo tiempo en que hace malabares para ajustarse a las "formas irregulares de la ciudad". No parece cómodo en su posición de individuo marginado, sino que lucha en el arte de sobrevivir en el ritmo del capital.

Inmersos en una rutina urbana, los sujetos buscan un escape en la prisión de la vida contemporánea. En el cruce, en las calles frías y sin alma, en el laberinto de la ciudad "post-capitalismo" dónde la abstracción fulmina la esperanza de vida. En las obras de Laerence Lemaoana (Resurrection Series) las personas retratadas tienen el rostro tapado, no sabemos quien son y tampouco como son. Hicham Benohoud (Version Soft) hace casi lo mismo con sus personajes: desonfigura sus ojos, boca, nariz. En este tiempo de superpoblación nos tornamos más solitários. Esa es la razón por la cual los individuos se muestran petrificados en una ciudad sin rostro, donde solo el poder tiene cara.

A raiz de este declive sin fin, nos enfrentamos a los grandes centros urbanos, que ya no reúnen más, se acumulan y esvazian la población; trituran lo humano y restituen los cadáveres solitarios. Miradas petrificadas, corpos inmobles. El "hombre-mecanicus” camina por los rincones y busca a su ciudad. En las fotos de Nuno Cera (A Room with a View) podemos verlo, negado, sin reparo y sin sentido, cuando las ciudades ofrecen este modelo de exclusión, de marginación y de indiferencia. Los personajes dormidos fueron fotografiados en diversos lugares del mundo; Berlin, Porto, Basel, Sao Paulo, Lisboa, Barcelona, Istanbul: en este caos surge el arte para nos indicar una patología universal comun.

El encuentro del arte con la ciudad en los albores del siglo XXI no es por casualidad. Aparece como una necesidad vital de reconocerse a sí mismo en un paisaje borroso. Un requisito para tratar de entender por qué los hombres matan a favor de una guerra, por qué creen que la violencia puede ser una solución a los problemas políticos y econômicos, cómo el hombre puede fácilmente destruir lo que él mismo construyó. Y, sobre todo, cómo el capitalismo trabaja para nosotros y contra nosotros mismos .

Exposición Atopia
Del 25 frebrero al 24 mayo 2010
CCCB, Barcelona



sábado, 2 de janeiro de 2010

Vem 2010!

Nada melhor que um ano novo.
Assuntos novos.
E, quem sabe, um visual e um blog novo.
Veremos...


Por enquanto, feliz 2010!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PEC dos jornalistas pode ser votada na próxima semana


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pode votar já na próxima quarta-feira (21) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09, que restabelece a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. O parecer do relator, deputado Maurício Rands (PT-PE), pela admissibilidade da PEC, foi lido ontem na comissão, mas um pedido de vista adiou sua votação até a próxima semana.

O deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL) explicou que pediu vista para aguardar o debate desta quinta-feira na comissão, em que foram ouvidos representantes das empresas do setor de comunicação, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), e a Ordem dos advogados do Brasil (OAB). "Mas na próxima semana a PEC estará pronta para entrar na pauta, dependendo do interesse dos deputados em votá-la", disse.

Há quatro meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por oito votos a um, que o diploma universitário não é obrigatório para o exercício da profissão de jornalista. Segundo os ministros, a obrigatoriedade do diploma pode ferir a liberdade de expressão, um direito constitucional.

Para o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, a regulamentação da profissão não limita o acesso aos meios de comunicação. Segundo ele, todos os dias, 40% do espaço editorial dos jornais é escrito por pessoas que não são jornalistas, mas que emitem opinião por meio de colunas e artigos assinados.


"Quem continua decidindo quem tem espaço para expressão nos veículos são os empresários, são decisões políticas, e a gente sabe muito bem disso", disse. Andrade citou a exclusão de políticos que são banidos de rádios e jornais locais, e questionou a decisão do Supremo.

A formação superior seria um critério democrático para a entrada nos veículos de comunicação, enquanto a outra opção seria autocrática, ou seja, o dono de um jornal ou TV decide quem vai ou não ser jornalista. "A prática profissional, o jornalismo, deve ser exercido por quem se habilita na teoria, se apropria de técnicas específicas e de uma ética determinada", defendeu.

A Fenaj trouxe alguns exemplos do que já está acontecendo. Um anúncio oferecia um curso de R$ 40 para quem quiser ser jornalista sem diploma, e um analfabeto conseguiu por decisão liminar o registro profissional da categoria.

Andrade disse que não é possível ver qualquer diferença nas últimas edições de grandes revistas, jornais e telejornais, que continuam contratando jornalistas técnicos formados por escolas de comunicação, mas no interior a realidade é diferente. "Se existe profissionalização no interior do Brasil, é porque havia uma lei, e a contribuição que as escolas deram no Brasil é enorme, principalmente ao moralizar essa atividade", completou.

Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PEC dos Jornalistas recebe parecer favorável na CCJ

A PEC dos Jornalistas, de autoria do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), recebeu parecer favorável do relator, deputado Maurício Rands (PT-PE), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No relatório já entregue à Comissão, Rands entende que a PEC, que estabelece a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão, não causa "nenhuma ofensa às clausulas invioláveis do texto constitucional" . Ao final do relatório, Rands vota pela aprovação da matéria. "Manifesto meu voto no sentido da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 386, de 2009", conclui.

A CCJ deverá votar a PEC dos Jornalistas até a quarta-feira (21). Para ser aprovada, é preciso obter voto favorável de metade mais um dos membros da Comissão, do quórum mínimo exigido que é de 31 integrantes.

O autor da proposta, deputado Paulo Pimenta, confia que haverá um entendimento por parte da maioria da Comissão de que há necessidade da formação em curso superior de jornalismo. "Com uma resposta positiva na CCJ, a PEC ganha muita força, pois teremos um parecer jurídico qualificado para contrapor a decisão do STF", declarou Pimenta.

Aprovada na CCJ, a PEC dos Jornalistas será remetida a uma Comissão Especial, e após para votação no plenário da Câmara dos Deputados, o que, acredita Pimenta, deverá ocorrer ainda neste ano. Após, passará pela avaliação no Senado Federal. Ao obter resultado favorável nas duas Casas Legislativas, uma PEC não necessita de sanção do Presidente da República para vigorar.

Antes da votação, a CCJ realiza audiência pública amanhã, quinta-feira (15), a partir das 10h, para debater a decisão do STF que acabou com a exigência do diploma. Em avaliação, estará o conteúdo da PEC 386, do deputado Paulo Pimenta.


Fonte: www.ojornalista.com.br