sábado, 25 de abril de 2009

El Ojo de Iberoamérica

Comigo não existe a tal rixa entre jornalistas e publicitários. Pelo contrário, adoro participar de eventos de publicidade e conversar com os profissionais dessa área.

Este ano fui a um Congresso chamado Almanaque de Criação, e foi ao lembrar das palestras que resolvi vir aqui escrever este post.

Um dos palestrantes mostrou várias peças publicitárias brasileiras, criadas pela agência Santa Clara para promover o Festival Internacional El Ojo de Iberoamérica. São vídeos muito engraçados, que funcionaram como uma campanha de marketing viral pela Internet para divulgar um dos mais importantes festivais internacionais de publicidade - que tem como foco a procura de novos e diferentes enfoques em publicidade, comunicação e entretenimento.

As peças mostram como seria a fábula “Os três porquinhos” contada pelos presidentes Lula, Hugo Chaves e Fidel Castro. Elas foram veiculadas em um hot site interativo, para que os internautas também pudessem criar vídeos de suas próprias versões para o conto. Foi uma forma criativa de abordar a diversidade cultural dos países latino-americanos e chamar a atenção para o evento.

Eu morri de rir, especialmente com a versão do Lula, que publico abaixo.



Quem se interessar, pode assistir os outros vídeos no YouTube.

Então, boas risadas! E até o próximo post.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Comemoração?

O resultado do 21 de abril, terça-feira, foi: vários esfaqueados e uma morte.

Quem passa pela Esplanada ainda sente o cheiro de urina e fezes.
Passei por lá hoje e lamentei não estar com a minha máquina fotográfica. A sujeira está terrível.

É isso que chamam de comemoração?

Com essa (falta de) estrutura, o tão falado aniversário de 50 anos poderá ser uma vergonha maior.

(...)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Poesia Visual


Brasília, 49 anos.

A cidade (ainda) preserva beleza.
É, para mim, poesia visual.

Eu vejo, sim, a violência, os engarrafamentos, a precariedade do transporte urbano. Me entristeço com a decadência do ensino público, com a falta de atendimento nos hospitais. Mais do que ver, eu convivo com isso.

Mas observo, sobretudo, a imensidão do céu, a beleza do sol se pondo e a lua cheia podendo ser vista de qualquer lugar - num horizonte a se perder de vista. Aprecio a harmonia singular dos monumentos, das avenidas largas, das árvores que decoram toda a Capital. Sim, eu enxergo, reparo, reconheço esses aspectos porque eles diferenciam Brasília das demais cidades brasileiras.


Brasília é construída na linha do horizonte. Brasília é artificial. Tão artificial como devia ter sido o mundo quando foi criado. Quando o mundo foi criado, foi preciso criar um homem especialmente para aquele mundo. Nós somos todos deformados pela adaptação à liberdade de Deus. Não sabemos como seríamos se tivéssemos sido criados em primeiro lugar e depois o mundo deformado às nossas necessidades. Brasília ainda não tem o homem de Brasília. Se eu dissesse que Brasília é bonita veriam imediatamente que gostei da cidade. Mas se digo que Brasília é a imagem de minha insônia vêem nisso uma acusação. Mas a minha insônia não é bonita nem feia, minha insônia sou eu, é vivida, é o meu espanto. É o ponto e vírgula. Os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil: eles ergueram o espanto inexplicado. A criação não é uma compreensão, é um novo mistério.

(Clarice Lispector)




Brasília é Brasília.
Não existe qualquer cidade parecida.


Parabéns, Brasília!


PS: Mais fotos da Capital podem ser vistas no meu Flickr - http://www.flickr.com/photos/bia_vilela/

Agora, mudei.

Mudança (provisória) de layout.
Saem as fotos velhas, e entra visualização simples, ainda sem maiores personalizações.

Em breve, quem sabe, esse blog fica do jeito que eu quero.


Au revoir.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Voltei.

Depois de nove meses ausente, voltei.


Há algumas semanas venho corroendo a curiosidade em experimentar o tal do twitter. Mal sabia eu que essa ferramenta já existe ha dois anos e é utilizada não só por “pessoas comuns”, mas também por jornais, sites, empresas que querem divulgar suas ações/informações diariamente.


Mas a minha curiosidade vai além de saber mexer no twitter, que alguns gostam de classificar como um “mini-blog”. Eu sempre me perguntei, desde a primeira vez que ouvi falar dessa ferramenta, o que diabos significava esse nome: twitter.


Agora eu sei.


Twitter, em inglês, significa cantar, gorjear, chilrear, pipilar, estridular. Falar rápido e alto sobre coisas sem importância devido ao fato de estar nervoso (de acordo com o dicionário Michaelis). Bom, se gorjeio é o “canto melodioso formado de notas rápidas”, chilro é uma “voz aguda e gorjeada das aves” e pipilar é o “piar das aves” (segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), então não é à toa que o layout do twitter é cheio de aves, pássaros. Tudo fez sentido: “um piu” = mensagem curta = posts que não podem ultrapassar 140 caracteres. Ok, entendi. Mas continuo achando o nome um tanto quanto bizarro.


Enfim, deixa para lá. Matei minha curiosidade.


E tudo isso é só para dizer que eu criei o meu twitter e foi ele que me trouxe de volta a vontade de interagir na internet, e por que não, na blogosfera. Tenho idéias de posts, quero mudar o meu layout (convenhamos, essa foto não me confere qualquer credibilidade!) e já adicionei novos links de blogs que eu passei a freqüentar.


Espero que isso não suma novamente.


E por hoje, é só.


Beijometwitta!

http://twitter.com/BeatrizVilela