quinta-feira, 4 de junho de 2009

Arte contemporânea?

Hoje eu me senti desrespeitada. Saí de casa para assistir um espetáculo de dança contemporânea e o que eu vi foram dois homens encenando alguma coisa, não entendi ainda o quê. E nem quero entender. A música era ruim, os "dançarinos" não sabiam - ou pelo menos não tentaram ali, naquela ocasião - dançar. Péssimo. Em alguns momentos a música parava e um deles cuspia frases se nexo e um monte de palavrões. Eu não sabia se detestava mais a pseudo dança ou a violência gratuita por meio de palavras. Horrível.

Agora, procurando algo sobre o grupo de dança que me fez passar raiva, encontrei isto - que me deixou mais indignada ainda:

A dança do baSiraH se define na exploração das potencialidades da dança contemporânea, com as mesclas possíveis de teatro e dança . Nesse sentido a companhia sempre buscou em seus espetáculos abordar temáticas consoantes com o momento atual, onde propõe reflexão sobre o ser humano e sua condição na sociedade. O espetáculo “2” persistiu com esta proposta buscando mesclar territórios artísticos e os fundir criando possibilidades de poéticas cênicas e comunicação com público de forma diversificada”.

(Fonte: http://www.overmundo.com.br/agenda/basirah-nucleo-de-danca-contemporanea-apresenta-2 )

A peça "2" não tem nada de teatro e muito menos de dança! E tenho certeza de que não fui a única a detestar essa pseudo arte, que se diz contemporânea. Além de mim e das três pessoas que estavam comigo, vários outros espectadores saíram antes da metade do "espetáculo". Vale ressaltar que, dos 300 e poucos lugares disponíveis, menos de 80 estavam ocupados. Não me surpreenderia se os dois "bailarinos" terminassem a encenação sem ninguém na platéia, mas para o consolo deles, restaram ali os convidados.

Eu não me imagino mais saindo de casa para assistir o grupo Basirah. Precisava registrar isso.

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